domingo, 26 de setembro de 2010

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Talvez o amor verdadeiro seja uma mistura dos outros tipos de amores… uma mistura de amor platônico, aquele que você é um pouco obcecada, com um amor de amigo, aonde você escuta e fala sobre todos os seus problemas; uma paixao, aquela devassadora, com aquele amor de família, puro e eterno.. Quando é amor, amor verdadeiro, não há tempo, nem mágua capaz de supera-lo, de apaga-lo. Porque não importa quantas vezes a pessoa amada já lhe fez chorar, você ainda vai inconsientemente sorrir em meio aos soluções por se lembrar o quão lindo ele fica falando aquelas palavras sinceras e duras, ou talvez por sentir-se boba por amar alguém tão profudamente mesmo depois de tantas decepções. E o tempo? O que é o tempo pra quem tem amor no coração? Amor que queima e incêndeia o corpo e a alma? Não é nada… Pode passar meses, anos, mas o amor não passa, nem ao menos diminui. Continua intácto. Intácto para podermos sentir-nos bobos outras vezes, sentir borboletas no estômago só por ouvir o nome da pessoa que mais amamos, sentir as pernas bambas e os batimentos descompaçados apenas por ouvir aquelas voz que tanto nos fez feliz. Isso não tem cura.. não há remédio para o amor. Não há nada, nem ninguém que possa lhe curar definitivamente fazendo esquecer daquele amor que lhe fez sorrir em meio as lágrimas. Apenas há curativos, curativos que com o tempo não vão adiantar, que vão esconder mas não curar.

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©2007 '' Por Elke di Barros